sábado, 12 de junho de 2010

Quando o coração aperta...

Eu sou muito avoado, confesso. Já perdi a conta de quantas passei batido em momentos ou gestos importantes que demonstram cuidado e carinho com a Bru. E a parte pior é que meu processador masculino é meio lento e demora sacar as coisas e dar jeito...
Ontem, a Bru esperava um pouquinho de mim, e eu passei batido. Ela ficou triste pra caramba porque, afinal de contas, o mínimo que se espera é um cuidado especial depois de um dia inteiro dela dedicado a me cuidar, tornar especial.

Passei o dia angustiado, sentindo que algo estava faltando... Até que conversamos, pude abraçá-la, ela chorou um pouco...
Senti que não basta amar... É preciso, antes de tudo, nunca esquecer que a pessoa que amamos cria uma pequena expectativa em torno de quem ama, em torno de quem se debruça para cuidar bem... Eu admito, nesta maravilhosa escola do namoro, muito aprendi, mas muito tenho que aprender...
Tenho comigo um instinto de quem precisa, o quanto antes, retomar os cuidados, carinhos e demonstrações de bem-querer, não para compensar, e sim porque este é o caminho a ser seguido... Roubei uma flor do meu jardim, envolvi em uma toalha de papel (por causa dos espinhos), peguei o carro e fui ao seu encontro. Tive pressa de entregar a flor, primeiro porque o semáforo estava abrindo, e depois, porque meu coração pedia desesperadamente para fazer aquele gesto...

Tenho visto que amar, além de pensar no bem da pessoa amada, é também pensar nas mínimas coisas que nosso amor dá importância, e que por este motivo não são bobas... O amor é a sucessão de pequenos gestos, que constróem um grande painel que é nossa vida!

Um comentário:

Adeline disse...

Dizem que se conselho fosse bom, a gente vendia. Mas vou dar um hehehe: Bru, os homens são assim mesmo, são desligados mesmo, a gente espera muito deles, mas eles muitas vezes não perecem que as coisinhas [que achamos tão importantes] são importantes pra nós...
É assim mesmo.
A gente tem que se adaptar, sabe. Eu aprendi a aceitar meu marido desligado do jeito que é. Mas eu não vejo isso como desleixo da minha parte [tipo: ah se acostumou, nem liga mais...], eu vejo como uma parte tb de amar. Às vezes cobro ele, ele também aceita melhor quando eu cobro.
É assim... a gente vai se adaptando um ao outro. Esse é grande segredo.

Jorge: faça tudo o que puder...heeheh... e mais um pouco pra demonstrar que a ama. As mulheres sempre gostam de mensagens apaixonadas, flores inesperadas, telefonemas no meio da tarde... essas coisas surpreendentes que fazem com que nós mulheres nos derretamos toda por vcs homens ehehehehe.. =D