quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eles me inspiram amor

por Annelize Tozetto
 
Conheço  alguns poucos casais que me inspiram amor, muito amor. Poucos mesmo, cabem na palma da mão. O primeiro deles, obviamente, se trata dos meus pais. Dona Lucia e “Seo” Ede foram casados por 27 anos e 4 meses e 17 dias, até Ele resolver chamar meu pai. Sim, porque a garantia do lado do Todo Poderoso se deve ao fato de ter casado com minha mãe (haushhuas... quem conhece, entende). Segundo, são os avós do André. 52 anos juntos esse ano. É tempo, MUITO tempo. Depois, vem os pré-padrinhos (Adeline e William) do casal dono do blog. São ótimos juntos, sempre foram e com as meninas junto então, são  maravilhosos. É muita, muita luz. E agora eles, Bruna e Jorge, que transbordam amor e que me fazem ver o quanto Deus É Perfeito.

Mas nem sempre foi assim. Quer dizer, mais ou menos. Sabia que meu amigo morria de amores por ela. E eu sabia quem ela era porque a gente vivia se esbarrando na igreja. Linda, delicada e dedicada. Ao menos me parecia isso. Ele me contava o que sentia quando ia comer cachorro quente do meu pai, me contava em conversas de MSN, me contava quando o povo se reunia e ia “encher o pandú” na casa de alguém. Eu queria que eles ficassem juntos (sempre quis vale lembrar!). Só que achava, como a Ade mesmo disse, que ela tava enrolando. Afinal, dia pós dia, o Jorge tava lá, pisando em algodão e ela “nada”. Hoje acredito e sei que o “nada”

Teve a viagem pra Aparecida. Tentei ficar próxima da Bruna. Foi um começo, mas não obtive muito sucesso. Há, sou difícil de lidar, sou relapsa com algumas coisas (tenho me corrigido a passos lentos, mas tenho). Porém tirei foto com ela nesse dia e também tirei foto dos dois =D
Uma semana, lá em novembro de 2007, meu amigo virou pra mim e falou: “Dessa semana não passa. Vou pedir em namoro. Isso depende a minha vida!”. Muito lindo. MUITO lindo mesmo quando ele disse. Confesso que pensei: “Se não for agora... coitado”. Mas aí tudo mudou porque ela disse sim.

Passaram por altos e baixos durante um tempão. Estavam juntos, depois “não estavam mais juntos”. Desempenhei papel de malvada, sem querer, pelo falatório alheio. Porque, como já disse, queria mesmo que eles ficassem juntos. Só que não tinham como. E sendo amiga/irmã do Jorge a gente vivia junto, falando baboseira do tipo: “Olha só! A Neiva foi lá, abriu as Portas do Sheol pra Jesus e voltou a tempo pra Monição Ambiental. Fantástico!!!” ou “Há. Sabe por que Jesus, Maria e João Batista são maiores na Árvore da Vida? Porque eles estudaram e cresceram na vida!”... Haushas, não a gente não tinha o que fazer!

E agora ... Olha aí. Tornaram-se mais um casal que me inspira amor. Pelas fotos, pelas palavras, pelo carinho. Pude comprovar isso no Café que tomamos na Brioche no último dia 13. Apesar do chocolate quente não ter vindo pra Bruna e precisou trocar por um suco de laranja, pudemos conversar, rir e o mais importante: restabelecemos a paz (simbolicamente, já que nunca tivemos em guerra). Adorei o café e espero, de coração, poder repetir mais vezes. Espero também que possamos marcar uma saída fotográfica e ter um dia bem bom! 

Ao casal, todo o amor e todos os sonhos do mundo. E como sempre digo, algumas dificuldades pra dar graça. Que minha amizade com a Bruna se solidifique e que o Jorge sempre seja meu amigo/irmão. 

Que Deus continue à frente de vocês. Sejam felizes, vocês merecem (e sim, estarei lá no dia 10 de novembro de 2012!).

3 comentários:

Adeline disse...

Obrigada pela parte que me toca.... ;D

Anne disse...

;)

Bruna Bloinski Munhoz disse...

Anne, agora agradecendo aqui!
Obrigada pelo texto e pela presença!
Em nossa história você fez parte e certamente, também foi um pouco de Deus para nós.
Contamos com você: hoje, no dia 10/11/12 e sempre!
Beijoos